sábado, 19 de fevereiro de 2011

Histórias de apê 5: O quase milionário

         
          Essa história aconteceu no meu 3° apê, e foi definitivamente surpreendente! Por sinal, os pré - adolescentes estão metidos nela.
            Eis que, certo dia, acordei com uma discussão e uma correria dentro de casa. O relógio marcava quatorze horas, e todos almejavam dormir tranquilamente, exceto os pestinhas, que aprontavam com a vítima enquanto ela dormia, ou melhor, tentava dormir.
            Ao ver que era inútil a tentativa de dormir, ele levantou e abandonou o sono. Já dizia o ditado: Se não pode vencer um inimigo, junte-se a ele!
            Amanheceu o novo dia. Onze e meia da manhã, jogávamos conversa fora, quando o menino chegou, possuído pela ira e entrou no quarto... Até então ninguém havia entendido nada.
            Ao perceber nossas caras de espanto, ele saiu com uma agenda na mão e explodiu a bomba. Disse logo a famosa frase: “Vocês não sabem o que aconteceu!”. E nós, surpreendidos, perguntamos o que houve, ao que ele respondeu: “Eu ganhei a mega sena!”, disse, mostrando o bilhete e os números anotados na agenda. Os segundos seguintes foram de espasmo. E então ele completou: “Mas... Eu não joguei”. Pronto, a bagunça estava feita. Começamos a criticar a criatura com nomes inimagináveis... Até que ele nos explicou o acontecido: “Foi o seguinte: Eu dormia meu maravilhoso sono, até que esses pestes me acordaram. Levantei meio atordoado e comecei a anotar as “dicas” de datas e números que apareceram no sonho, mas como eu estava bem aborrecido por não conseguir dormir direito, eu pensei que fosse bobagem e deixei quieto. Então hoje quando eu passava em frente à lotérica, eu peguei o resultado e era exatamente o mesmo que anotei. Então obrigado meninos por me acordarem!”
            O incrível é que a sequência anotada por ele na agenda, era a mesma no bilhete! Coisas que só acontecem uma vez na vida! Tadinho... Eu no lugar dele mandaria matar os dois! rs.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

e-provérbios


(expressões da era digital adaptadas dos ditados populares)

1.  A pressa é inimiga da conexão.
2.    Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
3.    Clicar e teclar é só começar!
4.    Quem clica, seus males multiplica.
5.    Mais vale um arquivo na mão do que dois baixando...
6.    Não adianta chorar pelo link clicado.
7.    Quem semeia e-mails, colhe SPAM.
8.    Para todo bom provedor, uma senha basta.
9.    Amigos, amigos, senhas à parte!
10 .     Quem vê Nick, não vê cara e muito menos coração...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O que te faz feliz?



Você sabe responder verdadeiramente a essa pergunta? Tem certeza? Aliás, alguma vez você já parou para refletir sobre isso?


Nem sempre sabemos o que realmente nos faz feliz... A maioria das pessoas responderia a essa pergunta com um carro importado, uma casa luxuosa, dinheiro, homens, mulheres, glamour... Enfim, tudo de melhor que a alta classe social tem a nos oferecer. Mas será que isso, e APENAS isso, é realmente TUDO que te faz feliz? Seria você uma pessoa mais feliz sem aquela reunião simples com seus amigos no fim de semana? Sem estar com a pessoa que você ama juntinho a você assistindo um filminho na TV a cabo? Sem ouvir as reclamações da sua mãe sempre pegando no seu pé? Sem estar entediado por fazer sempre as mesmas coisas sem graça?


O que eu quero dizer é que, muitas vezes, a felicidade encontra-se nas coisas mais simples da vida, as quais nós não damos a devida atenção e por vezes julgamos não serem importantes. Essas coisas só se tornam perceptíveis quando as perdemos, quando sentimos a sua ausência. Nesse momento, percebemos onde sempre esteve a nossa verdadeira felicidade, que pode não significar nada para os outros, mas pode ser tudo para nós!


Por isso, valorize a sua vida, os seus amigos, a sua família. Saiba agradecer a Deus tudo o que você tem. E comece a perceber o que realmente te faz feliz! Pense nisso!

Perfeição... Por que eu te desejo?


“Nada, nem ninguém é perfeito...”. Vai dizer isso a um perfeccionista para ver a resposta!

Quem nesse mundo não deseja a perfeição não é mesmo? Salvo raras exceções, a maioria das pessoas vive em busca dela. O problema surge quando ela começa a atrapalhar a nossa vida... O namorado tem que ser perfeito, o casamento tem que ser perfeito, a vida tem que ser perfeita... Mas o que é a perfeição? Como sabemos quando a atingimos? Eu, particularmente, acredito que a perfeição existe, pois somos nós que a definimos. Se você parar pra pensar, a sua família pode não ser perfeita comparada à do vizinho, mas ela é perfeita para você! O seu namorado pode não ser perfeito aos olhos de sua amiga, mas ele é perfeito para você! Sua vida pode não ser perfeita para as outras pessoas, mas ela é perfeita para você! Enfim... Nós decidimos até que ponto algo é perfeito ou não para nós.

A verdade é que o conceito “perfeição = auto-suficiência”, não passa de um mito. Ninguém é auto-suficiente, todos nós precisamos de alguém, e se alguém ainda não percebeu isso, mais cedo ou mais tarde perceberá. Tudo é apenas uma questão de tempo... Então, porque ao invés de vivermos em função da perfeição, não procuramos simplesmente oferecer o melhor que temos e procurar a nossa felicidade? Somos seres humanos, e esta condição não nos permite ser perfeitos...

Afinal, se fôssemos perfeitos não erraríamos, e se não errássemos jamais aprenderíamos...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Apenas uma desilusão de amor


Ela saiu contente, colocou a face da felicidade que estava bem à sua frente.
Ela se divertia, dançava e sorria, quando percebeu que os casais começaram a se formar e ela era a única sem ter, naquele momento, um par.
Ela pegou na bolsa a face do desprezo, colocou-a e ficou de ladinho, abandonada, sem ter apreço.
Foi então que ele apareceu. Estava com a face da sedução. Mas ela pensou logo, que ele não a daria atenção.
E eis que o oposto aconteceu. Ele nela chegou e sua face estremeceu, dando lugar à felicidade, que ela triste escondeu.
Desde então, ele não parou de ligar, e nos dias seguintes, combinaram de se encontrar. Mas um belo dia, dela ele se escondeu. E ela sem entender nada, atrás dele correu.
Ele sempre fugia, ela explicação queria, e as coisas inverteram seu lugar. Então, depois de uma ligação, ele resolveu tudo explicar.
Disse que não queria, tentava, resistia, mas que não podia mais controlar. A verdade era que, com sua amiga ele queria ficar. E muito cara-de-pau, pediu pra ela nada contar.
Ela segurou, entendeu, não reclamou, mas sabia que o seu coração ele acabara de despedaçar. Só que ainda restava esperança, na sua amiga tinha confiança, e sabia que, com ele, ela não iria ficar.
Mas a amiga depois descobriu. Ele a contou, ela não se reprimiu, e na mesma noite, com ele ela saiu.
Debulhada em lágrimas, ela ficou a chorar. Confiava na amizade que a amiga acabara de quebrar. E depois daquela noite, ela resolvera mudar. Jurou não mais amar, jurou não mais sofrer, e entre uma lembrança e outra, ela fez o juramento valer.
Viu a amiga a ele maltratar. Pegando outros caras, sem ao menos disfarçar.
No seu ombro ele chorou, no seu ombro ele sofreu, e no fim das contas, foi ele quem mais perdeu. Não soube dar valor, não soube aproveitar, tinha uma ótima garota para com ele namorar.
Mas isso faz parte da vida, e ela soube aprender. Agradece a ele por ontem, tê-la feito sofrer. Hoje ela não se ilude. Hoje, não chora mais. E foi apenas graças a ele, que ela encontrou sua verdadeira paz.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Simplesmente um coração


“Era apenas mais um coração partido... Que diferença isso faria? Havia tantos como ele, espalhados mundo afora... E nem por isso os outros corações deixavam de se apaixonar. Mas ele não era um coração comum... Ele era diferente... Ele sentia atração facilmente, se iludia facilmente, acreditava facilmente, se entregava facilmente e, principalmente, amava outros corações muito facilmente. Com tudo isso, ele só poderia mesmo quebrar naturalmente...”

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma versão para o amor


     Certa vez, estava a conversar sobre o amor com duas amigas, dizendo-lhes que não entendia o motivo de nunca tê-lo encontrado verdadeiramente. Lamuriava as minhas desilusões amorosas, os meus amores não-correspondidos, o meu péssimo hábito em interessar-me pelos homens errados... E eis que uma delas contou-me algo mágico e fascinante sobre o amor. Disse-me que certo dia, uma garota que passara por muitas desavenças com o amor, que sofrera bastante procurando encontrá-lo, resolveu procurar um padre para conversar a respeito. Entre muitos outros esclarecimentos, ela perguntou-o o motivo pelo qual não tinha sorte no amor, porque o buscava e nunca o encontrava, porque vivia sempre só. Ele então respondeu delicadamente, que não havia nenhum problema com ela, e perguntou-a se, alguma vez, ela já havia observado as borboletas. Em seguida, ele explicou-a que o amor é como uma borboleta, ela é livre para voar e escolher o momento e o local certos para pousar. Dessa forma, sempre que tentasse pegá-la, ela voaria, cada vez para mais longe.
     Disse-lhe ainda que, em se tratando de borboletas, quando você menos espera, elas pousam em seu ombro, e que essa seria a verdadeira forma de encontrar o amor, esperando-o, pois tudo tem um tempo certo para acontecer, e quando ela menos percebesse, uma borboleta pousaria no seu ombro...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Histórias de apê 4: O Trote

A vítima desta história sou eu (infelizmente, rs), ela ocorreu no meu 3º apê, depois da recente formação de turma.
Estávamos à procura de mais uma menina para dividir apê conosco, e então, como de costume, colocamos avisos no mural da Universidade. Depois de receber duas ligações de meninas interessadas, certo dia uma terceira garota liga, e estranhamente quando escuta minha voz, desliga. Segundos depois liga novamente, mas desta vez era um rapaz que falava. Não entendi nada... Acho que ele percebeu e rapidamente foi dizendo que era porque a namorada estava nervosa e ele ia resolver por ela. (E eu pensando: nervosa para falar sobre apê? Eu hein...), mas tudo bem...
Conversamos normalmente e de repente o menino começa a fazer perguntas que davam a entender que o apê seria uma espécie de “cabaré”, aí comecei a me zangar... Logo ele mudou de assunto e começou a elogiar minha voz, dizer que quando a namorada estivesse morando com a gente ele iria visitar ela e a deixaria dormindo pra gente “se agarrar”, enfim, deu em cima de mim descaradamente com a “suposta” namorada do lado. Aí não prestou... Fiquei abismada com a cara de pau do garoto e me saí... No momento da conversa, uma amiga estava comigo, e comentei com ela tudo direitinho, foi quando apareceu um dos meninos no exato momento da conversa, e depois outro, e depois as meninas... Todo mundo interessado em saber do “babado” na mesma hora (que coincidência não?), e eu de boba contando... Foi somente uns três dias depois que o “trotante” me zuou de forma que percebi que era um trote...
Ninguém merece! Apenas eu e a menina não sabíamos, o restante estava todo dentro do quarto me passando o trote... E eu inocente... Aff! Rs.
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