quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma versão para o amor


     Certa vez, estava a conversar sobre o amor com duas amigas, dizendo-lhes que não entendia o motivo de nunca tê-lo encontrado verdadeiramente. Lamuriava as minhas desilusões amorosas, os meus amores não-correspondidos, o meu péssimo hábito em interessar-me pelos homens errados... E eis que uma delas contou-me algo mágico e fascinante sobre o amor. Disse-me que certo dia, uma garota que passara por muitas desavenças com o amor, que sofrera bastante procurando encontrá-lo, resolveu procurar um padre para conversar a respeito. Entre muitos outros esclarecimentos, ela perguntou-o o motivo pelo qual não tinha sorte no amor, porque o buscava e nunca o encontrava, porque vivia sempre só. Ele então respondeu delicadamente, que não havia nenhum problema com ela, e perguntou-a se, alguma vez, ela já havia observado as borboletas. Em seguida, ele explicou-a que o amor é como uma borboleta, ela é livre para voar e escolher o momento e o local certos para pousar. Dessa forma, sempre que tentasse pegá-la, ela voaria, cada vez para mais longe.
     Disse-lhe ainda que, em se tratando de borboletas, quando você menos espera, elas pousam em seu ombro, e que essa seria a verdadeira forma de encontrar o amor, esperando-o, pois tudo tem um tempo certo para acontecer, e quando ela menos percebesse, uma borboleta pousaria no seu ombro...

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