sábado, 30 de julho de 2011

Homens X Mulheres: Somos mesmo DIFERENTES!



        Peter convida Paula para jantar e os dois têm uma noite muito agradável. Na verdade, se entendem tão bem, que começam a namorar. Um ano depois, estão voltando do cinema e Paula pergunta o que vão fazer para comemorar o primeiro aniversário. Peter responde:

- Podemos pedir uma pizza e assistir ao tênis na TV.

    Paula fica em silêncio. Peter desconfia de algum problema e emenda:

- Se você preferir, podemos pedir comida chinesa.
- Ótimo! - Paula responde e se cala outra vez. 

    Peter fica pensando: 

    "Um ano já! Foi em janeiro que nós começamos a sair... Foi quando comprei este carro...

   Então, já está na hora da revisão dos doze meses. O mecânico disse que ia dar um jeito na luzinha do óleo que fica piscando... E a caixa de mudanças não está boa!"

   Enquanto isso, Paula pensa: 

   "Se nosso relacionamento fosse mesmo importante, ele não ia querer comer pizza e ver TV no dia do nosso primeiro aniversário. Só falta convidar os amigos. Eu queria jantar à luz de velas, dançar e fazer planos para o futuro. É claro que nosso namoro é muito mais importante para mim do que para ele. Talvez esteja se sentindo pressionado, percebendo que eu quero um compromisso mais sério... Até eu, às vezes, sinto falta de espaço para mim, para os meus amigos. Acho que preciso pensar mais um pouco no futuro da nossa relação... Vamos continuar nos encontrando ou vamos nos casar? Vamos ter filhos? Ou não? Eu estou pronta para um compromisso mais sério? Eu quero passar a vida toda ao lado dele?"

    Peter vê a luz do óleo piscando outra vez, se preocupa e pensa: 

    "Aqueles idiotas da oficina prometeram que consertavam. A garantia está quase acabando!"

    Paula nota o ar de preocupação dele e muda o curso do pensamento: 

    "Está preocupado... Não está feliz... Aposto que está me achando gorda e malvestida. Eu sei que devia fazer mais exercício. Ele sempre elogia o corpo da Cora e diz que eu devia freqüentar a mesma academia que ela. Minhas amigas acham que ele tinha mais é que gostar de mim do jeito que eu sou e não ficar tentando me modificar... Talvez elas tenham razão!"

    Mas o pensamento de Peter está longe:
    "Vou trocar de oficina. Eles vão ver!"

    Paula, ainda olhando para Peter, continua pensando:

    "Agora, ele está bravo mesmo! O rosto está tão tenso! Talvez eu esteja entendendo tudo errado... Ele queria uma definição... Será que percebeu que eu não estou certa dos meus sentimentos? É isso! É por isso que ele está calado... Tem medo de ser rejeitado! Dá para ver o sofrimento em seus olhos!"

    O pensamento de Peter segue: 

    "Dessa vez, eles vão ter que fazer um serviço decente! Se vierem de novo com aquela conversa de defeito de fabricação e dizendo que a garantia não cobre, eles vão ver! Paguei uma fortuna por este carro e..."

- Peter? - Paula chama.

- O que foi? - Peter responde bruscamente. Não gostou de ter seus pensamentos interrompidos.

- Por favor, não se torture... Talvez eu esteja errada... Me sinto tão mal... Acho que preciso de tempo... A vida não é fácil mesmo...

- É claro - ele resmunga.

- Você deve estar me achando idiota, não é?

- Não - ele responde, sem entender.

- É que... Não sei mais... Estou confusa... Preciso de tempo para pensar - ela diz.

    Peter se pergunta:

   "De que diabos ela está falando? Vou dizer 'tudo bem' e amanhã ela já esqueceu. Deve estar para ficar menstruada."

- Obrigada, Peter, você não sabe o quanto isso significa para mim.

    Olhando nos olhos dele, Paula pensa o quanto ele é especial. Vai ter que pensar muito antes de resolver. Ela passa a noite em claro. De manhã, liga para sua amiga Cora e combina um almoço para conversarem. Por seu lado, Peter chega em casa, abre uma cerveja e liga a televisão, convencido de que Paula está com tensão pré-menstrual.
Paula e Cora se encontram e conversam até o fim da tarde. Dias depois, Peter encontra o namorado de Cora, que diz:

-  Então, você e Paula estão com problemas?

    Peter não entende nada e até acha graça.

- Do que você está falando? Mas dá uma olhada aqui na luzinha do óleo e diz o que você acha...

E a confusão continua...
É... Realmente somos beeeem diferentes!


* Retirado do livro: “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor”.


sábado, 9 de julho de 2011

Oops... Clikei 16!


Deixa ele sonhar...

Assassinato da gramática!



Viu, não fassa o que ele fas! Pelo amor de DEUS!

Aprenda como não cuidar de seus animais




            Quem leu o post “E você? Teria coragem?” verá agora uma continuação daqueles atos, porém, de outro ângulo, do mundo das pessoas desatentas.
         Eu ria muito de uma falecida amiga que costumava ser bastante distraída com seus bichinhos de estimação, mais especificamente suas “crianças” – como ela tratava seus gatos -. Ela era realmente apaixonada pelos bichinhos, só havia um porém: era muito desastrada com os pobrezinhos.
         Certa vez, ela me ligou feliz da vida, dizendo que havia encontrado um novo “bebê” e que o estava criando há alguns dias. Logo fiquei feliz e curiosa para vê-lo – sou totalmente viciada em bichos! -. Com poucos minutos de conversa sobre a “criança” e suas malinações – se você já criou um gato, sabe bem do que estou falando! Se não, saiba que eles são verdadeiros pestinhas em casa! -, ela começou a sorrir, então perguntei o motivo, ao qual ela me respondeu que por pouco não matou o gato! Acompanhe a resposta: “Ele tava brincando sozinho, aí eu queria dar uma bolinha pra ele brincar, só que não achei nenhuma em casa. Foi então que tive a idéia de pegar uma bila (na nossa região, isto equivale a uma bolinha de pingue pongue, porém menor e sem elasticidade, elas são de vidro) e brincar com ele. Só que, na hora que joguei, ele engoliu e ficou entalado! Foi um sufoco pro gato colocar a bila pra fora!”. É certo que ela não queria matá-lo, mas andou perto!
         Outra desastrada sou eu mesma – eu assumo! -. Quando pequena, inventei de criar aqueles pintinhos coloridos artificialmente, e levei quatro deles para casa – lembro que mamãe quase me matou, mas eu achava lindo aquelas criaturinha fofas e coloridas correndo atrás de mim por onde eu caminhava... -. Então, eis que a noite chega e eu precisava colocá-los para dormir. Foi quando improvisei uma cesta e utilizei uns livros grandes ao redor para evitar que passassem pelas grades. O que aconteceu? Acordei de manhã e me deparei com os quatro pintinhos mortos, esmagados e finos feito papel. Devem ter tentado sair, e os livros pesados caíram sobre eles. Fiquei tão triste... Mas como imaginaria?
         Enfim, cuidado com os cuidados que você tem, nem sempre eles são seguros para os pobres bichinhos inocentes... Experiência própria! rs.

Uma prosa cômica de caminhoneiro

Por esses dias, após entrar de férias, peguei carona com um caminhoneiro e sua esposa, que é minha amiga, a caminho de minha cidade. Eis que, em meio à conversas, debatíamos o fato de caminhoneiros terem muita história para contar, mas nem sempre algum público para ouvir. Foi então que ambos começaram a contar-me umas prosas envolvendo índios, BR e caminhões – histórias por sinal nada agradáveis para eles -, e acabei por lembrar de um velho conhecido – também caminhoneiro -, que um dia ofereceu carona a mim e mais três amigos.
Esse meu conhecido é simplesmente uma figura! Sabe aquelas pessoas que já trabalharam em tudo que nossa imaginação alcança? Os típicos “pau para toda obra”?! Pois é, ele é um desses! Unindo isto ao fato de ser caminhoneiro, você pode imaginar quanta coisa esta pessoa guarda em sua mente. Neste dia, ele nos relatou a imensa alegria que sente em dar carona a alguém, pois caminhoneiros são pessoas, em parte, solitárias, o que torna o acompanhante alguém muito especial como ouvinte.
         Aproveitando-se de nossos ouvidos, ele começou a contar sua história de vida, desde jardineiro, à pedreiro, à segurança, à babá – lhe disse que o cara é vivido! - e por fim, digo, até o momento, caminhoneiro. Contou-nos, entre suas presepadas, uma prosa cômica que jamais esqueci. Eis que um dia, andando pelo mundo, passara em meio a uma avenida e avistara, à margem, um grande grupo de pessoas fantasiadas, pulando carnaval. Como estava antecipado um dia para a entrega da carga, achou que poderia passar alguns minutos ali, comemorando com eles. Encostou sem conhecer ninguém e logo foi fazendo amizade com o pessoal. Quando percebeu, já estava entrosado e bebendo todas.
         Segundo ele, a galera tava num pique “arretado”, e viraram a noite na praia. Ele, como não queria largar o movimento, seguiu o trio e permaneceu com o povão. À noite, por volta das vinte e uma horas, um amigo telefona para ele perguntando sobre seu paradeiro, pois a entrega havia sido antecipada para a manhã seguinte. O que ele responde? “Ah cara, tô aqui numa praia curtindo o carnaval com um povo que eu nem conheço. Muito bom. Mais eu tô antecipado, ainda são nove da manhã, dá tempo”. Sem entender, o amigo perguntou em que lugar do Japão ele estava para serem nove da manhã, pois no Brasil eram nove da noite. Foi então que ele olhou para o céu e quando viu as estrelas percebeu o tamanho do delírio. O motivo? Ele estava usando um daqueles óculos de lente espelhada, de cor amarelo, e como não o tirou em nenhum momento, a impressão que dava era de ser dia, pois ele olhava ao redor e via tudo amarelo, como o entardecer... Eu sorri nesta hora! Realmente não é normal! rsrs.
         Fica a dica: Se não quiser perder a hora, não use óculos de lente amarela! Coisas que só caminhoneiros contam... rs.
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