quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Aposto que você nunca teve um níver assim...



    Sabe quando você acorda e têm a sensação que levantou com dois pés esquerdos? Pois é... Já tive muitos dias assim, inclusive em uma data muito especial: Meu aniversário!
    Lembro-me como hoje, aliás, é impossível esquecer... Completava dezesseis anos e mamãe insistia para fazer alguma comemoração entre amigos. Como sempre detestei aniversários, logo fiz com que ela mudasse de ideia – ser o centro das atenções nunca foi meu forte... 
    Havia saído para comer algo, juntamente com uma amiga. Voltávamos caminhando tranquilamente pela rua quando a típica cena de novela ocorreu: começou a chover do nada! Olhamos para os lados e não havia ao menos uma folha de bananeira para nos cobrir... O jeito foi deixar-se ensopar! Fiquei muito calma... Mas, nada como a água da chuva para hidratar os cabelos não é! 
    Prosseguimos em meio à chuva. Cinco minutos apenas e ela passa de chuva a garoa e de garoa a céu limpo novamente. Foi proposital... Eu senti. Mas tudo bem... 
    Continuamos, sorrindo do acontecido, e então, pouco à frente, senti algo pastoso em um de meus pés... Parei, analisei e quando vi, era simplesmente um enorme cocô de vaca grudado em minha adorada sandália... Quis morrer! Melhor, quis matar a vaca mal educada que fez suas necessidades em via pública! Fiquei muito, muito calma... Mas insisto em abrir a boca para confirmar que as palavras têm poder, e solto a frase: “É... Não poderia ser pior mesmo!”. Meus caros... Eis um conselho de uma pobre vítima: Sempre pode piorar. Não se iluda. Jamais diga que não pode. O universo conspira contra você neste momento... 
    Seguimos em frente... Eu, bastante calma pelo universo conspirar mandando a chuva antes do cocô, e minha amiga acabando-se de rir da minha desgraça. Como sempre pode piorar, a sandália arrebenta, mas não a que estava suja, a outra, para que não fosse injusto com o pé limpo... Eu permaneci muito, muito, mas muito calma. A pressão arterial quase ultrapassou o limite. Xinguei palavras em línguas que nem mesmo conhecia. Agora imagine a cena de quando cheguei em casa: “Molhada, cabelos e roupas desgrenhados, pé sujo e fedendo a cocô de boi, sandália na mão e uma cara de quem acabou de enfrentar uma manada de búfalos...”. Mas eu estava calma. 
    Enfim, caros amigos, foi o aniversário mais inesquecível da minha vida. Aposto que nunca tiveram um igual – e nem gostariam... rs... -. Aprendi que no fim, o que importa é saber extrair as coisas boas de todas as situações – mesmo quando parecem não existir -, e hoje, esta história rende boas risadas para mim...

2 comentários:

Letícia disse...

Realmente amigaa esse seu níver foi memorável !! kkkkkkkkk

*Thalyta Alenkar* disse...

Pense migaa.... E como! kkkkkkkkkk

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